domingo, 24 de maio de 2009


O Pe Redescoberto inicia seu roteiro 2009 pelo litoral sul do Estado. Partindo de Recife com uma quilometragem de 3.607, chegamos ao nosso primeiro destino que foi a Usina Ipojuca com 3.607 km. Próximo a Usina tivemos oportunidade de conhecer uma rocha vulcânica e avistar o rio Ipojuca do alto da rocha.



O município de Ipojuca está localizado na região metropolitana do Recife e limita-se com Cabo de Santo Agostinho, Escada, Sirinhaem e o oceano Atlântico.
As terras de solos férteis da região conhecida como terra roxa ou massapê atraiu os invasores holandeses que ali estabeleceram usinas para o cultivo do açúcar (ouro branco) na época. As primeiras famílias a habitarem Ipojuca foram os Canvalcanti, Lacerdas, Rolim e Moura.
O nome Ipojuca é de origem indígena significando a terra do rio Ipojuca que banha e dá nome ao próprio município. O rio nasce no agreste do estado e a sua bacia hidrográfica esta paralela à bacia hidrográfica do rio Capibaribe.



A economia do município está baseada no turismo, no cultivo da cana-de-açúcar e na indústria. A sede do município conta com moradias simples e não possui favelas, com a divisão administrativa do ano de 1933 o município conta ainda com 3 distritos: Camela, Ipojuca e Nossa Senhora do Ó.



Nossa próxima parada é na praça de Suape. A principal atividade da região é a zona portuária e turística que movimenta a economia e futuramente ira abrigar o maior complexo industrial do NE.


Seguimos a trilha rumo a praia do Paraíso onde fomos contemplados com uma maravilhosa visão que o mirante proporciona do mar.






Passamos pela pedra do cogumelo que consiste de pedras empilhadas pelo homem simbolizando a fundação do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti.





Nosso destino agora foi à visita as ruínas do Antigo Quartel e do Forte Castelo do Mar na Vila de Nazaré patrimônios históricos tombados pelo Estado.






Não poderíamos deixar de mencionar o revigorante banho na Bica do Ferrugem, bica de água doce e rica em minério de ferro.




Após o banho na bica seguimos ate as ruínas da antiga casa do faroleiro construída no sec. XIX e desativada no século passado.





Seguindo nossa trilha alcançamos a bela praia de Calhetas e ao nosso destino final a praça de Gaibú encerrando e revelando mais uma maravilha histórica, turística e cultural que o Estado de Pernambuco tem a nos oferecer.



Osvaldo Ferreira

Prof. de História